“Se me pergunta se é uma proposta que eu goste, eu não gosto. Eu não gosto de proibições. Agora, há uma coisa que eu constato: nós não podemos estar impávidos a assistir a um aumento crescente dos números […] e não reagir. Ora, não há três ou quatro formas de reagir. Há duas: ou parar as atividades, e isso tem um enorme custo social e económico, ou alterar os comportamentos”, declarou.

António Costa, que se encontra em Bruxelas para uma cimeira europeia, disse ter noção de que a proposta que o Governo apresentou na véspera à Assembleia da República tem um cariz autoritário – “se eu não achasse que [as medidas] não eram [autoritárias], teria adotado há mais tempo", observou -, mas insistiu que o fundamental é preservar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde e “assegurar a todo o custo que atividade letiva não sofre sobressaltos” e que não será necessário adotar de novo medidas que agravem a crise económica e social.