"Pela primeira vez em semanas, ou mesmo em vários meses, todos os indicadores estão a ir na direção certa, o que significa que todos estão a cair: o número de infeções, hospitalizações e, pela primeira vez, o número de vítimas fatais", afirmou o porta-voz Yves Van Laethem.
O país de 11,5 milhões de habitantes, sede das instituições da União Europeia (UE) e situado numa movimentada interseção para viagens em toda a Europa, foi um dos mais atingidos na segunda onda do coronavírus.
As autoridades divulgaram os números obtidos após o encerramento de bares, restaurantes e cafés, da orientação para o trabalho remoto e da limitação dos contactos sociais.
Há apenas uma semana, a Bélgica ocupava o primeiro lugar na tabela europeia em casos de infeção por cada 100.000 habitantes. Agora, ocupa a 14ª posição. O número de mortes diárias reduziu-se em 5% na última semana.
Van Laethem, um dos porta-vozes do Centro de Crise COVID-19, observou que ainda há "muitos pacientes" nos hospitais, cerca de 6.000.
A Bélgica também retomou os testes em pessoas assintomáticas e naquelas que regressam de regiões, ou de países, considerados de alto risco de infecção.
As autoridades tinham parado de testar essas populações há um mês, porque os laboratórios ficaram sobrecarregados com a segunda onda da pandemia.
Desde o início da atual crise de saúde global, a Bélgica registou 540.605 casos de COVID-19, com 14.839 óbitos.
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