A Comissão de Saúde da cidade afirmou que, entre os mais de 1,1 milhão de resultados já apurados, todos são negativos.
A cidade disse ter um total de 12 casos, seis com sintomas e seis assintomáticos, desde que o novo surto foi detetado este fim de semana num hospital.
A Comissão Nacional de Saúde, no entanto, disse hoje que pelo menos seis novos casos do vírus foram encontrados em Qingdao, nas últimas 24 horas.
O motivo da discrepância não foi imediatamente esclarecido. Os métodos da China para registar e relatar o número de vírus têm sido questionados desde que a pandemia começou, no final do ano passado, em Wuhan, no centro do país.
Desde então, a China registou 85.591 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
As autoridades chinesas referiram que 841.890 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 8.291 permanecem sob observação.
As autoridades de Qingdao, no leste da China, anunciaram na segunda-feira que vão testar os mais de 9 milhões de habitantes daquela cidade para a covid-19, até ao final desta semana.
Os testes começaram com "contactos próximos e contactos mais casuais" dos infetados, expandindo-se gradualmente a todos os distritos da cidade.
Qingdao é um importante porto comercial e um centro industrial, conhecido pelos produtos eletrónicos e pela marca de cerveja com o mesmo nome da cidade, além de abrigar a frota do norte da marinha chinesa.
O último surto local relatado na China foi na cidade de Urumqi, na região de Xinjiang, extremo noroeste do país.
Desde então, o país registou quase dois meses sem novos casos locais, tendo reposto totalmente a normalidade.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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