A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite na China (16:00 de quarta-feira em Lisboa), morreram mais seis pessoas no país devido a infeção pelo novo coronavírus, o que fixa o número de vítimas mortais em 3.287.
Quando a doença começou a atingir o resto do mundo, muitos chineses regressaram ao país, que passou assim a registar centenas de casos oriundos do exterior.
Para impedir uma segunda vaga de contágios no país, o Governo chinês impôs uma quarentena rigorosa de 14 dias a quem entrar na China. Os voos internacionais com destino a Pequim estão também a ser desviados para outras cidades, depois de um aumento contínuo de casos importados na capital chinesa.
O número de infetados diagnosticados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, desde o início da pandemia, é de 81.285, entre os quais 74.051 receberam alta, após terem superado a doença.
O número de infetados “ativos” fixou-se assim nos 3.947, entre os quais 1.235 permanecem em estado grave.
Desde o início do surto, em dezembro passado, 695.305 pessoas em contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica, incluindo 14.714 ainda sob observação, de acordo com dados oficiais.
No dia 12, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões terminou no país, embora tenha lançado medidas adicionais para evitar novos surtos, face ao aumento de casos “importados”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 240.000 casos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até quarta-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 3.434, entre 47.610 casos de infeção.
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