Os números, segundo a OMS, devem ser interpretados com cautela, tendo em vista que a taxa de testes para detetar a doença caiu consideravelmente na grande maioria dos países e parte das infeções não é detetada pelos sistemas de vigilância epidemiológica.
“Muitos países estão a mudar progressivamente as estratégias de teste, resultando em menos diagnósticos e, consequentemente, menos casos detetados”, explica a organização.
Em relação às mortes relatadas, a OMS informa que o número de mortes atribuídas à covid-19 diminuiu consideravelmente na última semana (-43%).
No entanto, essa redução é considerada “artificial”, pois na semana anterior havia um pico de mortes devido a alterações técnicas na contagem feitas em países como Estados Unidos, Chile ou Índia, que relataram casos correspondentes a meses anteriores.
Em números, os casos da semana passada chegaram a nove milhões, enquanto 26 mil pessoas perderam a vida devido à doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, elevando o número total de infeções para 489 milhões e de mortes para 6 milhões desde o início da pandemia.
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