Em relação ao número de infetados pelo novo coronavírus, o Brasil soma agora 3.456.652 casos confirmados, sendo que 49.298 foram contabilizados nas últimas 24 horas.
As autoridades de Saúde investigam ainda a eventual ligação de 3.173 mortes com a doença, que tem uma letalidade de 3,2% no país sul-americano.
O Governo, liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro, indicou que 2.615.254 pessoas já recuperam da COVID-19 no país, enquanto que 730.298 pacientes estão sob acompanhamento médico.
O foco da pandemia é São Paulo, o estado mais rico e populoso do Brasil, com cerca de 46 milhões de habitantes, que regista 721.377 infetados e 27.591 vítimas mortais.
Atualmente, 15 das 27 unidades federativas do país já ultrapassaram os 100 mil casos de infeção e 22 já somam mais de mil mortos.
Pela primeira vez desde abril, o ritmo de transmissão da COVID-19 está em desaceleração no Brasil, de acordo com dados do centro de controlo de epidemias do britânico Imperial College, citados pela imprensa brasileira, que indicam que a taxa de contágio no país é agora de 0,98.
Em julho, o Brasil apresentou taxas de 1,01, situação definida como “fora de controlo”. Agora, e pela primeira em 16 semanas consecutivas, o país deixa a zona vermelha representada pela taxa de transmissão acima de 1.
“O número 0,98 ainda não permite um grande otimismo. Se ele estivesse em 0,60, a certeza de queda seria maior. Mas existe uma leve tendência de decréscimo. Nas próximas semanas e nos próximos meses, o número de casos e mortes deve cair”, disse o virologista Eduardo Flores, em declarações ao jornal Folha de S.Paulo.
Segundo dados do executivo, o Brasil tem agora uma incidência de 52,9 óbitos e 1.644,9 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
A pandemia já provocou pelo menos 781.194 mortos e infetou mais de 22,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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