A cantora americana de 38 anos e natural de Trinidad e Tobago afirmou aos seus quase 23 milhões de seguidores no Twitter que ainda não se vacinou contra o coronavírus e que está a tentar obter mais informação sobre as vacinas.
Nicki Minaj relatou a história de um primo que se recusou a ser vacinado, alegando que um dos seus amigos ficou impotente e com os testículos inflamados depois de receber a injeção.
Questionado a respeito do tema numa conferência de imprensa, o diretor médico da Inglaterra, Chris Whitty, de 55 anos, uma das principais figuras no combate à COVID-19, denunciou imediatamente os "mitos" que rondam as vacinas.
"Há uma série de mitos que circulam por aí, alguns claramente ridículos", afirmou. "Alguns (...) são claramente para assustar as pessoas. Este é um deles", acrescentou.
Após celebrar que a maioria das pessoas ignora as informações falsas, Whitty atacou os que "vendem contradições". "Deveriam envergonhar-se", acrescentou.
Menos gentil do que ele, Johnson, de 57 anos, afirmou não estar "tão familiarizado com o trabalho de Nicki Minaj como provavelmente deveria".
A rapper enviou então uma mensagem de voz ao primeiro-ministro na qual, com o sotaque britânico, dizia que nasceu no Reino Unido e frequentou a universidade com Margaret Thatcher. Tudo isso é falso.
Questionado sobre Nicki Minaj nesta quarta-feira, o ministro da Saúde britânico Sajid Javid pediu aos famosos que tenham cuidado com o que dizem.
Falando na Times Radio sobre "pessoas que espalham informações erradas", Javid destacou que elas "claramente não ajudam".
Dirigindo-se aos famosos, pediu: "Por favor, não façam isso". "Estão realmente a prejudicar as pessoas, porque as vacinas salvam vidas e vocês estão a fazer o contrário ao espalharem mentiras".
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