O país densamente povoado, com cerca de 11,5 milhões de habitantes, registou um total de 10.001 mortes, 13 das quais nas últimas 24 horas, além de 117.115 casos positivos, de acordo com o relatório diário das autoridades belgas.
No pico da pandemia, em abril, a Bélgica tinha registado mais de 250 mortes diárias durante cerca de dez dias, com um recorde de 321 óbitos em 08 de abril.
A marca dos 5.000 mortos tinha sido ultrapassada em 17 de abril.
Desde o verão, as capacidades de rastreio aumentaram acentuadamente, levando a um forte aumento na curva dos casos positivos, particularmente marcada em setembro pelo fim das férias e o início das aulas em escolas e universidades.
A taxa de mortalidade diária aumentou desde o início do mês, de uma média de três para 7-8 nos últimos dias.
Os cerca de 1.500 lares de idosos na Bélgica foram duramente atingidos pela pandemia.
Segundo números oficiais, estas instituições registaram cerca de metade das mortes.
O número sobe para quase dois terços (64%) se se incluírem os residentes em lares que morreram em hospitais, de acordo com cálculos divulgados em julho pela organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), que denunciou situações “por vezes terríveis” de fim de vida.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (42.072 mortos, mais de 446 mil casos), seguindo-se Itália (35.875 mortos, mais de 313 mil casos), França (31.893 mortos, mais de 550 mil casos) e Espanha (31.614 mortos, mais de 758 mil casos).
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