O país, com 44 milhões de habitantes, contabilizou 320.871 casos do novo coronavírus desde o início da epidemia, que resultaram em 6.517 mortes.

O recorde diário de infeções ocorre três dias depois de uma nova marcha no centro de Buenos Aires para reclamar o fim das medidas de confinamento, que os manifestantes consideram uma restrição à liberdade individual.

O protesto aconteceu em 150 pontos do país, simbolicamente um por cada dia da quarentena, decretada em 20 de março, mas que foi sendo levantada ou aligeirada em algumas partes do país.

As manifestações seguiram-se ao anúncio pelo Governo da prolongação das restrições até 30 de agosto na zona metropolitana da capital, responsável por 90% dos casos.

Outro ponto dos protestos foi a residência particular da vice-presidente, Cristina Kirchner, a quem os manifestantes acusaram de promover uma Reforma Judiciária feita à medida com o único objetivo de escapar a uma condenação por corrupção.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Em Portugal, morreram 1.788 pessoas das 54.992 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.