De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), o país regista um valor total de 243.599 total de casos desde o início da pandemia de COVID-19, entre os quais 217.600 já foram considerados curados.

Há mais quatro vítimas mortais em relação ao dia anterior, totalizando 9.302.

O primeiro caso conhecido de COVID-19 na Alemanha foi registado em janeiro, com o pico da doença a ser identificado no final de março e primeira semana de abril, com 6.000 novos contágios diários.

A Renânia do Norte-Vestefália, o estado federado mais populoso e o segundo maior do país, continua a ser o que regista o maior número de casos desde o início da pandemia de COVID-19, um total de 59.023 (336 só nas últimas 24 horas).

A região registou um novo surto num casamento, onde 23 dos 85 convidados já testaram positivo. Segundo informações divulgadas hoje pelas autoridades, um total de 850 moradores do distrito de Frechen estão em quarentena.

O ministério da Saúde da Alemanha está a equacionar a possibilidade de enviar testes para laboratórios veterinários, de acordo com o jornal “Zeit”. O objetivo, de acordo com um porta-voz, é aumentar a capacidade já a partir de outubro, aumentando o controlo dos grupos de risco.

Com o regresso das férias de verão e o retomar das aulas, a necessidade de testar a população tem subido, com alguns laboratórios a denunciarem falta de reagentes.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.822 pessoas das 58.012 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.