O número de hoje ficou claramente acima do registado na quinta-feira da semana passada, quando 14.356 novas infeções foram relatadas, quase 3.000 a menos.
Além disso, nas últimas 24 horas foram registados 272 óbitos relacionados com a covid-19, enquanto há uma semana tinham sido registadas 321 mortes.
A incidência semanal foi de 90 infeções por 100.000 habitantes, acima das 86,2 do dia anterior e das 69,1 de há uma semana.
A última vez que a incidência semanal atingiu 90 infeções por 100.000 habitantes foi em 02 de fevereiro.
Depois, começou a diminuir até 19 de fevereiro, quando se situaou em 56,8 infeções por 100.000 habitantes.
Posteriormente a tendência começou a inverter-se.
A subida foi atribuída pelo RKI em parte à presença de novas variantes do vírus que são mais contagiosas.
O número máximo de óbitos foi registado em 14 de janeiro com 1.244 mortes e o máximo de novas infeções em 18 de dezembro com 33.777 casos.
O índice de reprodução (Rt) da doença manteve-se em 1,06, o que indica que 100 infetados contagiam em média 106 pessoas.
O aumento nos números pode levar a uma revisão do plano de reabertura a ser abordado na segunda-feira numa reunião da chanceler Angela Merkel com responsáveis dos 16 Estados federais.
O plano previa que o levantamento de algumas restrições seria revertido caso fosse atingida uma incidência semanal superior a 100 infeções por 100.000 habitantes.
Outras medidas de abertura dependiam de a incidência ser inferior a 50 infeções por 100.000 habitantes.
Desde o início da pandemia, o RKI registou 2.612.268 infeções pelo novo coronavírus. Um total de 74.132 pessoas morreram de causas relacionadas com a doença e cerca de 2.683.264 pessoas foram consideradas curadas.
Um total de 6.970.861 pessoas receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, o que equivale a 8,38 por cento da população, e 3.097.094 pessoas também receberam a segunda dose.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.671.720 mortos no mundo, resultantes de mais de 120,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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