De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas houve nos 55 Estados-membros da organização mais 5.309 casos da doença e 4.877 recuperados, para um total de 1.210.548.

Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 17.838 vítimas mortais num universo de 734.231 infetados.

Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 671.669 casos e 16.586 mortos.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 329.088 pessoas infetadas e 10.926 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 175.770, com 2.613 vítimas mortais.

A região da África Oriental contabiliza agora 168.240 casos e regista 3.295 vítimas mortais e, por seu lado na África Central, estão registados 57.694 casos e 1.078 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais (a seguir à África do Sul), regista 5.901 mortos e 102.955 infetados, e Marrocos contabiliza 2.113 mortos e 119.107 casos.

A Argélia surge logo a seguir, com 51.056 casos de infeção registados e 2.015 vítimas mortais.

Entre os seis países com mais afetados estão também a Nigéria, com 58.460 infetados e 1.111 mortos, e a Etiópia, com 73.944 casos e 1.177 vítimas mortais.

Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola regista 176 mortos e 4.797 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.028 casos), Moçambique (59 mortos e 8.288 casos), Cabo Verde (59 mortos e 5.817 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.362 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 911 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.