Citado pela agência noticiosa oficial Xinhua, Wang Yi, que é também conselheiro de Estado, afirmou que o lado chinês se “identifica com os sentimentos das pessoas em Portugal” e transmitiu “profunda solidariedade” pelas vítimas e infetados pelo novo coronavírus.

“Como parceiros estratégicos, sempre tivemos a grande tradição de apoio mútuo”, afirmou Wang Yi, que expressou também a sua gratidão a Portugal pelo apoio dado à China na luta contra a epidemia.

O ministro chinês disse ainda estar disposto a fornecer apoio máximo a Portugal e a ajudar ativamente na compra de equipamento médico a fornecedores chineses.

O país asiático apoia especialistas chineses a compartilhar a sua experiência na prevenção e controlo do surto com os seus colegas portugueses, acrescentou Wang, citado pela Xinhua.

Wang Yi expressou ainda a esperança de que Portugal salvaguarde efetivamente a saúde, segurança e os legítimos direitos e interesses dos cidadãos chineses a viver no país.

E afirmou acreditar que a confiança política mútua e a cooperação prática entre os dois lados serão aprimoradas ainda mais na luta contra a doença.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 413 mil infetados e mais de 26.500 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos.

Em Portugal, segundo o balanço feito na segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

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