Este surto, na área de Ruili, na fronteira com o Myanmar, registou já seis casos nos dois dias anteriores, interrompendo quase duas semanas sem infeções locais na China.
A cidade foi colocada sob quarentena de facto, disseram na terça-feira as autoridades.
As 42 infeções restantes foram detetadas em viajantes oriundos do exterior nas cidades de Xangai (leste) e Tianjin (norte) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Hubei (centro), Shaanxi (centro), Jiangsu (leste), Fujian (sudeste), Henan (centro) e Sichuan (centro).
As autoridades de saúde também informaram hoje sobre a deteção de 41 novas infeções assintomáticas – duas em Yunnan e as restantes “importadas” -, embora Pequim não as inclua como casos confirmados, a menos que manifestem sintomas.
A Comissão Nacional de Saúde detalhou que, até à última meia-noite local, 17 pacientes tiveram alta após superarem com sucesso a doença.
O número total de infetados ativos na China continental ascendeu a 458, dos quais cinco estão em estado grave.
Segundo a mesma fonte, 91.949 pessoas foram infetadas na China desde o início da pandemia, entre as quais 4.636 morreram.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.987.613 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France- Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.118 pessoas e foram registados 892.741 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
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