A nova mutação, descoberta em janeiro em duas pessoas contagiadas com H7N9, na província de Guangdong, que confina com Macau e Hong Kong, "não torna o vírus mais contagioso para os humanos, neste momento", segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da China.

Este organismo, que confirmou a descoberta e informou a Organização Mundial da Saúde, anunciou ainda que a nova estirpe foi detetada em quatro aves de capoeira de Guangdong. O vírus H7N9 sofre frequentemente mutações.

A China enfrenta o mais grave surto do vírus H7N9 dos últimos anos, com 88 mortos desde o início de 2017, mais 22 do que na totalidade de 2016, e 271 casos de contágio.

Pequim ordenou o encerramento de mercados de aves vivas nas regiões centro e sul do país e a criação de centros para a prevenção e controlo do vírus em seres-humanos.

A maioria dos casos ocorreu nos deltas do rio Yangtze e do rio das Pérolas, que inclui Macau e Hong Kong, regiões com condições meteorológicas propícias à transmissão do vírus, devido ao inverno ameno e húmido.

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