Em requerimento endereçado à Comissão de Saúde, o Chega refere notícias de que “estão em falta inúmeros medicamentos, em todo o país, que são vitais para a sobrevivência de muitos portugueses”.

“Em setembro de 2022 registaram-se 7,5 milhões de embalagens de medicamentos em falta, mais 14% do que em agosto, e mais 114% do que no mesmo período do ano passado”, aponta o partido, apontando que “existem situações onde a substituição do medicamento não é possível e, quando isso acontece, pode gerar-se uma descompensação aguda e o estado de saúde do doente pode agravar-se”.

E sustenta que “a atual guerra na Ucrânia e a escalada do custo da energia e das matérias-primas são as causas apontadas para esta rutura crescente de ‘stock’ de medicamentos”.

“O Chega considera assim, que é importante o esclarecimento nesta comissão das reais consequências para os doentes da rutura continuada, principalmente dos fármacos sem substituto equivalente”, sustentam os deputados, requerendo “a audição urgente do bastonário da Ordem dos Médicos, do bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, da presidente da Associação Nacional de Farmácias e do grupo de trabalho para a indisponibilidade do medicamento do Infarmed”.