“A partir de segunda-feira, 22 de novembro, Washington vai levantar a obrigatoriedade em vigor de usar máscara nos espaços interiores”, afirmou a autarca democrata, Muriel Bowser, numa conferência de imprensa.
As empresas privadas poderão, contudo, continuar a impor o uso de máscara aos trabalhadores, e a obrigatoriedade manter-se-á nos transportes públicos, dentro das escolas, creches, bibliotecas, lares de terceira idade e também em alguns edifícios públicos.
A capital federal dos Estados Unidos tinha decretado no final de julho a obrigatoriedade do uso de máscara para as pessoas vacinadas e não-vacinadas, perante o aumento das infeções de covid-19 ligadas à variante Delta, mais contagiosa.
Ao fazê-lo, Washington tornou-se uma das zonas do país onde as medidas sanitárias de combate à pandemia eram mais severas.
O levantamento da obrigatoriedade do uso de máscara, que ocorre quando se aproxima o inverno e antes das festas, que costumam desencadear uma subida do número de novos casos da doença, contrasta, todavia, com as recomendações dos Centros de Prevenção e Combate a Doenças norte-americanos (CDC).
De facto, apesar de o número de novos casos de infeção parecer ter estabilizado, os CDC indicam, na sua página da internet, que Washington continua a ser um local onde a circulação do coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, se mantém “substancial”, com 572 infeções nos últimos sete dias.
A covid-19 causou pelo menos 5.105.488 mortes em todo o mundo, de entre mais de 253,71 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse, com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 18.274 pessoas e foram contabilizados 1.110.155 casos de infeção, de acordo com dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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