Em causa estão pagamentos relativos ao transporte de doentes nos meses de dezembro de 2020 e janeiro, precisou à Lusa José Morais, presidente daquela federação distrital, que abrange 47 corporações.
José Morais não avançou quais os valores em dívida, alegando “desconhecer o montante” por “não haver uma plataforma onde esses valores possam ser concentrados e contabilizados”.
O responsável acrescentou que o montante relativo a “novembro de 2020 foi pago a 13 de fevereiro” e que, a “manter-se o atraso nos pagamentos, estes terão implicações muito fortes na atividade dos quartéis”.
Sobre o que está em causa por força dos atrasos nos pagamentos, José Morais disse ser a “gestão cuidada da associação”, pois há “sempre um aperto no final de cada mês”, quando “têm de se pagar salários, pagar aos fornecedores e todo um conjunto de despesas correntes”.
Em resposta à Lusa, fonte da ARS-Norte reconheceu a existência da dívida, bem como que o montante de “novembro de 2020 foi pago em fevereiro”, e informou “estarem a trabalhar para que tão breve quanto possível a situação seja regularizada”.
O presidente da federação distrital acrescentou que as dívidas “não se resumem à ARS-N, já que também alguns centros hospitalares, com o é o caso do Tâmega e Sousa, têm pagado de forma irregular as dívidas aos bombeiros desde março de 2020″.
“Era importante que também aqui houvesse um esforço acrescido para que a situação fosse resolvida”, disse José Morais.
A Lusa tentou obter uma reação do centro hospitalar em causa, mas até ao momento não foi possível.
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