No final de uma visita àquele hospital, Miguel Guimarães sublinhou que, embora possam ser poucos os doentes, aquelas urgências “muitas vezes são emergências” e é “fundamental” que haja capacidade de resposta.
“A ARS Norte já devia ter tido uma posição sobre isto, já devia ter resolvido esta situação. O facto de a ARS Norte não dar uma resposta a estas situações, leva-nos sempre a a pensar que estamos aqui numa situação difícil e que a ARS acaba por não desempenhar aquilo que é o seu papel, que é conseguir encontrar consensos e sinergias para que uma região como o Minho possa ter acesso a todos os serviços de urgência que são necessários”, referiu o bastonário.
Lembrou que a urgência do Hospital de Braga é polivalente e serve 1,2 milhões de pessoas e acrescentou que os médicos “estão todos disponíveis” para assegurar o serviço.
“Estão criadas as condições para que a ARS possa assumir a liderança desse processo”, disse ainda.
Segundo a administração do Hospital de Braga, a urgência noturna de gastroenterologia está temporariamente encerrada, desde o início do mês, por “questões internas de organização da valência”.
A administração diz ainda estar empenhada para que, “com a maior brevidade possível, aquela urgência noturna seja reativada”.
“De acordo com as redes de referenciação hospitalar em vigor, os doentes passam a ser encaminhados para a urgência metropolitana do Porto, salvaguardando-se, assim, a prestação de cuidados aos doentes”, acrescenta.
Sublinha que aquela urgência noturna recebe, em média, cerca de seis doentes por mês.
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