No seguimento da implementação da lei da opção vegetariana na restauração coletiva, a Associação Vegetariana Portuguesa (AVP) lançou uma nova campanha que pretende informar os cidadãos sobre o seu direito à opção vegetariana nas cantinas públicas.

"A campanha da AVP surgiu na sequência de inúmeros apelos feitos maioritariamente por encarregados de educação, que no início deste novo ano lectivo, se depararam com a dificuldade no acesso à opção vegetariana", explica a Associação Vegetariana Portuguesa em comunicado.

"Recordamos que a lei entrou em vigor em junho de 2017 e o período de transição previsto na lei pode ir até aos seis meses para as entidades gestoras dos refeitórios públicos, período esse que terminou em dezembro de 2017", frisa a associação.

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A lei aplica-se a todas as cantinas dos órgãos de soberania e dos serviços da Administração Pública, isto é escolas básicas e secundárias, estabelecimentos de ensino superior, prisões e centros educativos, unidades do SNS e serviços sociais.

"Embora a infração da lei possa ser comunicada à Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), nos termos do diploma, a AVP defende que a via diplomática, de diálogo entre o utente da cantina e a entidade gestora, deverá sempre ser preferida a uma via burocrática. A ação legal deve ser despoletada apenas em último caso", acrescenta a AVP em comunicado.

O regime alimentar vegetariano tem reconhecidos benefícios importantes para a saúde e, segundo a Direção Geral de Saúde (DGS), pode contribuir para a diminuição da prevalência de doenças cardiovasculares e doenças oncológicas, assim como da obesidade, hipertensão e diabetes.