O presidente desta câmara do distrito de Lisboa, José Bernardo Nunes (PSD), disse à agência Lusa que a unidade, um investimento de 700 mil euros, vai entrar em funcionamento na próxima semana e é inaugurada na terça-feira. 

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Em maio de 2018, por ocasião da morte de António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a autarquia propôs dar o nome do antigo ministro dos Assuntos Sociais ao Centro de Saúde, proposta que foi aceite pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

À espera do novo centro de saúde desde 2004, o autarca disse tratar-se de uma obra prioritária para o concelho, porque não só a unidade funciona num edifício alugado pela Santa Casa da Misericórdia, como também as atuais instalações "já não correspondem às necessidades e é preciso dar melhores condições" aos utentes e profissionais.

José Bernardo Nunes espera que as novas instalações “atraiam médicos ao concelho”, onde 40% dos utentes não têm médico de família, estando “em falta dois a três” profissionais, situação que pode agravar-se com a aposentação para breve de um dos clínicos.

A presença de mais médicos vai permitir, segundo o autarca, alargar o horário de atendimento das 18:00 para as 20:00, e criar uma Unidade de Saúde Familiar.

O centro de saúde, que vai servir oito mil utentes, tem sido prometido pelos vários governos e já teve concurso público lançado e empreitada adjudicada.

Depois do contrato celebrado em 2004, o projeto, orçado na ocasião em 1,6 milhões de euros, foi reformulado, após se constatar que o projeto de arquitetura não se adequava ao terreno.

A reformulação do projeto permitiu reduzir o custo da obra.

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O problema da adequação do projeto ao terreno ficou resolvido em 2008, mas, desde essa altura, a ARSLVT esteve a analisar os projetos de especialidades e, até meados de 2015, não tinha autorização para iniciar a empreitada, nem transferiu para o município o dinheiro para a obra.

Através do contrato-programa assinado em setembro de 2016, a ARSLVT assumiu os encargos da empreitada, enquanto o município se comprometeu a ceder ao Ministério da Saúde, por 50 anos, o terreno onde se vai localizar a unidade, lançar o concurso público para a empreitada e fiscalizar a obra.

A autarquia investiu mais 150 mil euros nos arranjos exteriores do edifício.

Com a nova obra, a extensão da freguesia da Vermelha vai encerrar e os utentes vão ser reencaminhados para a sede do concelho, mantendo-se as extensões do Vilar e de Figueiros.