1. Tomar antibiótico sem prescrição médica
Os antibióticos são a melhor arma para o tratamento de infeções bacterianas, porém o seu uso indevido, seja por não serem os adequados à infecção em causa seja pela não necessidade do seu uso, como por exemplo infecções víricas, condiciona elevado risco de desenvolvimento de resistências de muitos microorganismos até aí sensíveis a esses antibióticos. Outro dos riscos de toma de antibióticos sem prescrição é a toxicidade dos mesmos. Cada antibiótico tem a sua indicação e uso próprio, por esses motivos é proibida a venda destes sem prescrição médica.
2. Tomar o antibiótico com sumo ou leite
Alguns antibióticos são inativados na presença de certos alimentos nomeadamente do leite, pelo que é sempre preferível tomá-los com água simples.
3. Não tomar a dose de antibiótico prescrita
A dose de antibiótico prescrita pelo seu médico leva em conta o tipo de microorganismo identificado ou suspeito (a dose prescrita deve ser a mínima necessária para obter efeito) e fatores do próprio doente como sejam o seu peso, a existência ou não de insuficiências orgânicas como hepáticas ou renais por forma a evitar efeitos tóxicos.
4. Misturar álcool com antibiótico
O álcool diminui a eficácia antibiótica e pode até aumentar a sua toxicidade pelo que não deve ser misturado com os antibióticos.
5. Não consultar o prazo de validade
O prazo de validade na caixa dos medicamentos está lá inscrito para nossa proteção, quer isso dizer que ultrapassada a data de validade este poderá não se encontrar em boas condições e o seu uso ao invés de benéfico pode tornar-se inútil e perigoso.
6. Deitar a embalagem do antibiótico fora com o medicamento lá dentro
O remanescente de antibiótico, se existir, deve ser entregue numa farmácia para que possa ser providenciada a sua destruição correta, de outra forma corremos o risco de que o antibiótico incorretamente eliminado possa vir a poluir águas ou terrenos com subsequente entrada na cadeia alimentar.
7. Combinar medicamentos por iniciativa própria
Não só com os antibióticos mas com qualquer medicamento o risco de auto-medicação ou combinação por iniciativa própria é sempre uma atitude arriscada nomeadamente pelo risco tóxico e, no caso dos antibióticos, por riscos acrescidos de resistência.
8. Não prestar atenção a possíveis efeitos secundários
Como com qualquer medicamento devemos estar atentos a sintomas ou sinais invulgares que surjam na sequência da sua toma. Se estes existirem devemos comunica-los ao nosso médico. Os efeitos secundários poderão exigir a suspensão do tratamento bem como a substituição daquele antibiótico por outro pelo que é essencial dar conhecimento ao médico dessa situação.
9. Não fazer o tratamento completo
É um erro comum a interrupção do antibiótico quando o doente já se sente bem. Isso leva ao aparecimento de resistências entre os microorganismos podendo tornar um bom antibiótico num medicamente inútil numa futura infeção.
10. Esquecer-se de tomar o antibiótico
Para o correto efeito do antibiótico e concomitante menor risco de desenvolvimento de resistências ao mesmo, este deve ser tomados a horas fixas, conforme prescrito, o que tem a ver com o seu tempo efetivo no plasma do doente. O não cumprimento destes horários poderá conduzir a um mau resultado.
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