Os netos de Francisco Ferreira, o avô Pôpa como lhe chamavam, criaram um vinho que presta tributo ao produtor vinícola do Douro que pôs a Quinta do Pôpa no mapa. «O inverno húmido e o verão quente e seco de 2011 elevaram as condições para a produção de grandes vinhos de norte a sul do país. Após a estreia, há precisamente dois anos e com origem na vindima de 2009, é da estrondosa colheita de 2011 que chega agora ao mercado a segunda edição do Quinta do Pôpa Homenagem», anunciam em comunicado.

«É um tributo ao homem, ao sonho que carregou e a todos os que fizeram da Quinta do Pôpa um dos produtores durienses de referência do momento», refere ainda o documento. «O Quinta do Pôpa Homenagem Tinto 2011 prima pela sua elegância e exuberância como néctar», apresentando-se como «um vinho de excelência e um verdadeiro DOC Douro sedoso e volumoso», pode ainda ler-se.

Uma edição especial limitada a pouco mais de 1.000 garrafas com uma embalagem toda ela pensada ao pormenor. «Uma caixa de design ímpar, datilografada com o tributo dos netos ao avô, ideal para consumo e oferta em momentos especiais», refere ainda a empresa. «O avô Pôpa estará certamente muito orgulhoso desta continuada homenagem que a família, o Douro e as suas vinhas lhe prestam», acreditam os netos.

As castas utilizadas na produção 

Na base do Quinta do Pôpa Homenagem Tinto 2011, está a tradicional e nobre casta Touriga Nacional, que lhe confere a cor intensa e profunda e a abundância dos aromas mais primários da sua vinha, a par da Tinta Roriz, que traz a acidez necessária e o toque aveludado que fazem deste vinho, uma sugestão bastante exuberante. «Este blend é finalizado com a introdução da casta Tinto Cão», refere a produtora vinícola.

Uma mistura «que lhe transmite a delicadeza dos aromas florais e o equilíbrio perfeito entre taninos, acidez e açúcar», assegura. «Juntas, estas três castas fazem deste Homenagem uma verdadeira experiência sensorial. A primeira sensação leva-nos para uma frescura dada pelo lado mentolado. Numa segunda sensação, prevalecem as notas de fruta madura, dadas pela amora e ameixa pretas», descrevem.

«Para finalizar, as notas de especiarias dadas pelo estágio [de nove meses] em barrica de carvalho francês», pode ainda ler-se no comunicado. «Um vinho bastante cuidado que passou por uma criteriosa seleção na vinha e adega (...) Um tinto intenso, volumoso e estruturado que pede gastronomia à altura, como cabrito assado, chanfana ou arroz de cabidela», sugerem os enólogos da Quinta do Pôpa.

Texto: Luis Batista Gonçalves