Há dois anos próximo a Algezur, no Algarve, nascia uma guesthouse com um desafio deixado aos hóspedes: o detox digital. Um desligar dos telemóveis, das redes sociais, da fotografia sempre pronta a disparar, das consultas a sites. Isto, em contraciclo num mundo em que estar “ligado” é mais do que uma necessidade é quase uma imposição.

O nome da unidade não deixa grande margem para dúvidas: Offline House. Ali, no Sul de Portugal, online só mesmo a comunhão com a natureza e com a família e amigos que acompanham o hóspede. Um conceito que, agora, também se estende à componente restauração, em jantares organizados, em Lisboa, pela Offline Portugal, a entidade que gere a Offline House.

O próximo jantar está marcado para 1 de junho, em lugar na capital a anunciar aos participantes. Estes, apenas terão de fazer uma marcação prévia no site, antecipando uma parte do valor total do evento que orça os 20,00 euros por pessoa. Os jantares secretos decorrem com uma periodicidade mensal, sendo anunciados na plataforma de reservas.

Cada jantar conta com 45 lugares disponíveis e com uma ementa que contempla entradas, três pratos principais, uma opção vegetariana e duas sobremesas. Há vinhos e outras bebidas a acompanhar.

Jantares que têm como objetivo aproximar os participantes, envolve-los nas conversas. Isto, claro, com a observação de uma regra elementar: os telemóveis estão desligados e são entregues à organização logo à entrada. O resto, é convívio com uma matéria que não carece de carregadores ou disponibilidade de rede, a nossa capacidade natural de nos relacionarmos com o próximo.