A RECEITA do chefe

O Sapo faz anos no dia 4 de setembro. Qual a melhor maneira de comemorar esta data?
Com uma festa na Praia, com comidas e bebidas muito frescas e exóticas.

O tema do 16º aniversário do Sapo é “Portugal é bom”. Qual o seu ingrediente ou prato tradicional português preferido?
A alheira de caça caseira.

Numa altura em que tanto se fala em crise, subida de impostos e perda de poder de compra, como podemos festejar ocasiões especiais como aniversários, reuniões familiares ou encontros entre amigos?
Com muita alegria, mesmo que a carteira esteja vazia.

Nos últimos anos surgiram pessoas e projetos importantes no âmbito da cozinha profissional em Portugal. Pode referir algum nome que seja uma referência para si e explicar porquê?
Muito difícil referir só um. Tenho de referir 2 chefes com quem mais aprendi e que mais admiro o seu trabalho: Fausto Airoldi e Aimé Barroyer. São sem sombra de dúvida os 2 chefes mais influentes nos últimos anos no nosso país.

Como surgiu o interesse pela cozinha? Quando percebeu que queira optar por ser cozinheiro profissional?
Bem, já foi um pouco tarde. Comecei por estudar Engenharia Mecânica. Nesses tempos de Faculdade, costumava cozinhar muito para alguns amigos. O bom feed back da parte deles, bem como a meu desapontamento com engenharia, fizeram-me deixar a faculdade e inscrever-me na Escola de Hotelaria.

Propomos uma antecipação do futuro: como e onde se vê quando o Sapo fizer 26 anos? Que projetos espera concretizar até lá?
Daqui a 10 anos gostava bastante de ter o meu pequeno restaurante fora da cidade, e nele tentar utilizar o maior número de ingredientes possíveis  produzidos por mim.