Desde abril que circulam rumores de que a saída de Anna Wintour do cargo de editor-in-chief da revista Vogue iria acontecer em julho. Como refere a Page Six, em causa está o facto de este ser o mês em que fica fechada a famosa edição de setembro da publicação – que geralmente chega às bancas em meados de agosto – e em que a sua filha, Bee Schaffer, subia ao altar com o filho da ex-editora da Vogue italiana, Francesco Carrozzini.

O enlace aconteceu e até ao momento nada foi anunciado. Se até ao momento os rumores pareciam inofensivos, a saída de Phyllis Posnick, que desde 1987 ocupava o cargo de executive fashion editor, e de Tonne Goodman, que desde 2000 ocupava o cargo de fashion director, – anunciadas esta segunda-feira pela Business of Fashion (BoF) - só vieram aumentar os rumores e lançar a dúvida: será mesmo verdade?

Para o site BoF, que as descreve como as “image-makers por detrás das glamourosas capas de celebridades da Vogue americana moderna, editoriais surreais e sessões fotográficas cinemáticas ao longo de 20 anos”, podemos estar perante “o início de uma nova era”.

Anna Wintour assumiu o cargo de editor-in-chief da Vogue norte-americana em 1988, o que se traduz em 30 anos à frente daquela que é considerada a Bíblia da moda, com direito a um salário anual milionário e ainda um budget de 171 mil euros mensais só para guarda-roupa.

Recorde-se que esta não é a primeira vez que circularam rumores de uma possível saída de Anna Wintour que, desde 2013, também acumulava as funções de diretora artística da Condé Nast. Como refere o jornal Evening Standard, os rumores começaram em 2009, surgindo novamente em 2012, 2014 e 2016.

Apesar de Joe Libonati, porta-voz da Condé Nast, ter negado as informações que têm sido vinculadas pelos meios de comunicação, caso a saída se concretize há já quem faça apostas. Edward Enninful, atual editor da edição britânica da Vogue, é um dos nomes avançados pela Page Six enquanto o site Women's Wear Daily (WWD) refere que Sally Singer, Amy Astley e Eva Chen também são alguns dos nomes prováveis para ocupar o tão cobiçado cargo.

Outra questão que tem dominado a imprensa prende-se com o futuro de Anna Wintour caso os rumores se venham a confirmar. O Evening Standard acredita que a jornalista de 68 anos poderá mudar-se para Londres para chefiar o British Fashion Council (BFC), enquanto outros meios falam numa possível carreira ligada à política.

Independentemente do seu futuro, a verdade é que Anna Wintour marcou uma era. No artigo de opinião “Imagining a World After Anna”, Vanessa Freedman, diretora de moda e chief fashion critic do New York Times, descreve-a como alguém que “exerce a sua própria força gravitacional”, uma “caça-talentos”, “a força que criou uma nova geração de designers nova-iorquinos” e uma mulher capaz de “transformar a gala [do MET] num íman de paparazzis”.

Este mês foi anunciada uma coleção cápsula entre a revista Vogue e a Nike e cuja inspiração é, nada mais, nada menos que, Anna Wintour. Intitulada AWOK (acrónimo para Anna Wintour Okay), a coleção é composta por duas versões dos icónicos Air Jordans: os AJI Zip AWOK (em pele com um fecho metálico) e os AJIII SE AWOK (em tweed e sola preta).

Os modelos, que contam com o selo de aprovação de Anna Wintour, vão ser comercializados exclusivamente nos Estados Unidos.

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