A investigadora americana Emily Stasko concluiu que o sexting - troca de mensagens com conteúdo sexual e erótico - pode ter efeitos positivos na vida a dois. E ao contrário do que se pensa, esta é uma prática bastante comum entre adultos.
Ao todo 870 pessoas - com idades compreendidas entre os 18 e os 82 anos - foram inquiridas sobre a sua vida sexual. A investigação revelou que 88% dos participantes já enviaram conteúdos de cariz sexual pelo menos uma vez na sua vida, enquanto 77% admitiu tê-lo feito com a sua cara metade.
O estudo foi publicado na revista científica PLOS One.
Segundo a opinião de Stasko, o sexting acaba por fortalecer a ligação entre o casal e permite que haja uma maior satisfação sexual dentro do relacionamento. O importante é que seja feito de forma consentida, comenta a especialista, que acrescenta que se a prática não for aceite por ambos pode ter o efeito inverso.
Este estudo vem romper com a ideia de que o sexting é uma prática perigosa e que pode trazer consequências negativas para a vida do casal.
No entanto, Emily Stasko lembra que esta "moda" pode ter consequências, consoante o destinatário e o conteúdo da mensagem.
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