Tom Cruise consegue romper com todos os dogmas normalmente atribuídos aos interesses manifestados pelas mulheres: é jeitoso, é famoso, é rico, é influente. É tudo isto e ainda assim não chega.
As suas incursões pelo universo feminino não são tão triunfantes como nos filmes. Se na película, Tom Cruise consegue arrancar alguns suspiros do público feminino, na vida real as coisas já não correm tão bem. A verdade é que os filmes duram apenas duas horas. Viver diariamente com um homem, por mais bonito e famoso que seja, é muito diferente. Senão vejamos:
Mimi Rogers, primeira mulher de Cruise, dispensou os seus serviços matrimoniais, não sem antes o ter introduzido na Cientologia. Aquilo correu tão mal que a atriz acabou por se dedicar ao poker. Sempre lhe dava algum extra e chateava-se menos. Aplicou as lições de bluff aprendidas durante o casamento, que no poker se revelaram lucrativas.
A dama que se seguiu foi a lindíssima Nicole Kidman. Ainda aguentou uns tempos, mas assim que soube que tinha de ter filhos sem epidural e sem gritar durante um parto natural, por causa das exigências da Cientologia, achou por bem adotar duas criancinhas. Era um bocado demais exigir que ela, uma rapariga tão estreitinha, pudesse parir sem anestesia e sem pio. O desfecho foi de tal forma que ela, após ter posto o Cruise com dono, acabou por se envolver, e mais tarde casar, com Keith Urban. O desespero foi tal que preferiu um toxicodependente a um imbecil!
E eis que entra em cena a caliente Penelope Cruz. Sangue latino e dona do seu nariz, percebeu que aquilo não ia dar nada, mas aproveitou o que pôde para lançar a sua carreira em Hollywood. Assim que se viu bem na vida, fez uma pega de caras e espetou-lhe a bandarilha. A ele e às suas manias. Olé!
É então que Tom Cruise se perde de amores por uma mocinha de ar cândido e o mundo estremeceu com pena da pobre rapariga. Katie Holmes, que tinha um enorme fascínio por Cruise desde a adolescência, claro está, viu um sonho transformar-se em realidade. E nem abriu os olhos quando assistiu à aparição no programa da Oprah em que Cruise pulava de sofá em sofá, como um símio, anunciando ao mundo o seu amor por Katie Holmes.
“O Tom e eu vamos estar sempre na nossa fase de lua-de-mel.” – dizia Holmes. Ninguém a condenou por pensar assim. Afinal ela estava com o seu ídolo de meninice. E já toda a gente esteve apaixonada e bem se recorda dos disparates que se dizem nessas alturas.
Lá teve uma bebé, não se sabe se pariu de acordo com as regras da Cientologia – espero que não, coitada! – e fazia agora o seu papel de mulher de um dos mais famosos e poderosos atores do mundo. Acabaram por se recolher num rancho. No princípio, ainda pode ter tido piada, mas depois deve ter pensado: o que é que é que eu estou aqui a fazer, enfiada no meio das cabras e dos repolhos, com este lunático que pensa que a qualquer momento os ‘homenzinhos verdes’ nos vêm buscar?
E eis que a poucos dias do 50º aniversário do ator, a sua cândida amada pede o divórcio à laia de presente. E mais uma vez, Tom Cruise foi mandado à vida dele.
Há muitos homens que até gostavam de ter o sorriso do Tom Cruise, a sua fama, as motos, o dinheiro. Desenganem-se. Isso só não conta. É preciso ser homem. E, para Tom Cruise, isto de ser homem só no Top Gun.
Ver ainda:
Comentários