O município vai comparticipar esta obra, que deverá arrancar ainda este ano, em 7,5% (cerca de 85 mil euros).

“Embora este seja um edifício do Estado, achamos que seria a altura de ajudarmos financeiramente, sob pena de perdermos tudo. Como tal, preferimos investir num equipamento que, mesmo não sendo nosso, beneficia a população escolar”, justificou o presidente da Câmara de S. Pedro do Sul, Vítor Figueiredo.

A requalificação da escola já é reivindicada há muitos anos, tendo estado previstos 17 milhões de euros para a obra.

A verba de 1,1 milhões de euros resulta dos acordos de colaboração celebrados com os municípios para a requalificação e modernização de infraestruturas educativas e formativas identificadas nos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial.

Como o valor fica aquém do necessário, para já está apenas prevista a beneficiação do Bloco B. No entanto, se sobrar alguma verba, será usada para requalificar o pavilhão polidesportivo da escola, que é sede do Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul.

“Não são as verbas pretendidas e que necessitamos, mas são as que vieram e temos de aproveitar”, considerou Vítor Figueiredo, lembrando que, desde a sua inauguração, esta escola não beneficiou de intervenções de fundo.

O autarca garantiu que não descansará enquanto a escola não for totalmente requalificada.

Atualmente, os técnicos da autarquia estão a elaborar o anteprojeto, tendo em conta a eficiência energética do edifício.