A iniciativa resulta de uma parceria entre o PMA e o Corredor Logístico de Nacala, com o objetivo principal de apoiar as crianças na escola e garantir alimentação nutritiva e saudável, num programa que destaca zonas rurais, refere o comunicado do CLN.
"No geral, o programa de alimentação escolar é considerado um investimento essencial nas gerações futuras, com benefícios que duram a vida inteira", refere o documento, acrescentando que foi criado um comité para definição exata dos distritos que serão abrangidos.
O programa tem também o objetivo de estimular as economias locais, na medida em que os alimentos que serão usados nas escolas são comprados em mercados locais.
"O Programa Mundial para a Alimentação fornece alimentação escolar nutritiva e saudável, que contribui para o fortalecimento das capacidades físicas e cognitivas dos alunos, melhorando o desempenho académico, as taxas de matrícula, a retenção de alunos no sistema escolar e a promoção da frequência, principalmente da rapariga", refere ainda o documento.
O corredor, em operação desde 2016, é um investimento de 4,5 mil milhões de dólares que junta a multinacional brasileira Vale, o conglomerado japonês Mitsui e a empresa pública moçambicana de caminhos-de-ferro CFM.
O CLN compreende uma ferrovia com 912 quilómetros, incluindo 200 que atravessam o território do Malaui, e um terminal portuário de águas profundas que escoa o carvão que a mineira brasileira Vale produz no distrito de Moatize, província de Tete, centro de Moçambique.
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