
O objetivo desta Organização Não-governamental (ONG) é oferecer aos menores uma família ou agregado familiar estável e uma formação sólida com a adoção de um modelo familiar de caráter universal em função das caraterísticas sociais e culturais de cada país.
Cada Aldeia de Crianças é composta por vários agregados familiares onde vivem as “Famílias SOS”, formadas por uma mãe ou padre ou ambos que criam um ambiente em que se procura que os menores se sintam respeitados, queridos e protegidos, como se estivessem em sua casa.
As Aldeias de Crianças SOS também intervêm em contexto familiar, ajudando a criar condições e a potencializar os recursos necessários à família para manter as crianças e jovens no seu agregado de origem.
Esta ONG foi fundada em 1949, depois da II Guerra Mundial, por Hermann Gmeiner, médico austríaco, órfão de mãe desde muito pequeno que, constatando o elevado número de crianças sem pais, criou em Imst (Tirol, Áustria) a primeira Aldeia de Crianças SOS.
A ideia rapidamente se espalhou por todo o mundo, havendo hoje mais de 570 Aldeias de Crianças em 133 países.
Em Portugal, as aldeias foram fundadas por Maria do Céu Mendes Correia e Palmira Cabrita Matias em março de 1964.
Na presente edição do Prémio Princesa de Astúrias já foram distinguidos a atriz Núria Espert (Artes), o fotojornalista norte-americano James Nachtwey (Comunicação e Humanidades), a historiadora britânica Mary Beard (Ciências Sociais), o biofísico norte-americano Hugh Herr (Investigação) e o atleta de triatlo Javier Gómez Noya (Deporto), o romancista norte-americano Richard Ford (Letras) e a Convenção das Nações Unidoas sobre as Alterações Climáticas e o Acordo de Paris (Cooperação Internacional).
Segundo os estatutos da fundação, os Prémios Princesa de Astúrias destinam-se a galardoar “o trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário realizado por pessoas, instituições, grupos de pessoas ou instituições no âmbito internacional”.
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