A economia da partilha é mais expressiva entre os Millennials portugueses do que entre os cidadãos nacionais de outras faixas etárias, com 84% dos jovens adultos a afirmarem que têm uma imagem positiva desta filosofia versus 72% em média.

Em termos europeus, Noruegueses, Franceses e Espanhóis ocupam, por ordem, os primeiros três lugares no pódio, com respetivamente, 91%, 88% e 86%, estando os Millennials portugueses na quinta posição entre os inquiridos de 17 países europeus.

Reparar bens é a prática mais difundida entre os inquiridos de origem portuguesa, sendo que 61% afirmam já terem recorrido a esta prática. Os que mais reparam bens são os Húngaros (78%), os Polacos (69%) e os Austríacos (64%). A compra de bens, livros e roupa em segunda mão ocupa o segundo lugar das preferências nacionais, com cerca de metade (49%) dos inquiridos desta geração a afirmarem fazê-lo.

Por outro lado, a partilha de bens ou serviços surge na terceira posição, uma vez que apenas um terço afirma recorrer a este tipo de serviços. Segue-se o arrendamento de imóveis a outros consumidores, com 33% a alugarem imóveis em plataformas como Airbnb.

As compras em grupo são outra das práticas valorizadas por 25% dos jovens adultos portugueses, que procuram ideias inovadores e originais que os ajudem a economizar e a consumir de forma mais sustentável. 23% afirmam também recorrer a sites de compras coletivas para obterem melhores negócios. Menos popular é a prática de alugar em vez de comprar (13%), ou aproveitar boleias com desconhecidos através de serviços online.

“A economia da partilha está em permanente ascensão. Se inicialmente era usada para enfrentar a crise, hoje em dia a consciencialização ambiental e a vontade de poupar são pretexto para a adoção de práticas de consumo partilhado. Esta é uma forma de dar uma nova vida aquilo que provavelmente iria acabar no lixo, ao mesmo tempo que se torna um grande aliado nos hábitos de poupança”, aponta Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem.