Os 900 trabalhadores serão contratados no âmbito das 664 candidaturas de “Planos de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário” aprovadas pela tutela e que vão permitir às escolas desenvolver ações em diversas áreas.

Desde a intervenção comunitária ao desenvolvimento do gosto pela escola através da arte, as propostas enquadram-se nas medidas de apoio dos alunos no regresso à escola, através do seu acolhimento, do reforço das aprendizagens, da promoção do bem-estar psicológico e do fomento das competências sociais, explica o gabinete de imprensa do Ministério em comunicado.

Desta forma, refere a tutela, “privilegia-se a abordagem multidisciplinar e comunitária que permite uma intervenção educativa de apoio à criação de condições pessoais e sociais para o regresso saudável à escola”.

Entre os planos que mereceram luz verde do Ministério da Educação, as escolas propõem-se desenvolver projetos que visam o reforço de aprendizagens, através de programas de mentoria e de atividades artísticas, que estimulem a inteligência sócio-emocional e o envolvimento comunitário e até a sensibilização contra o ‘bullying’.

 “Desta multiplicidade de medidas resulta a atribuição às escolas da capacidade de contratação de técnicos de áreas de especialidade diferentes”, explica o ministério, referindo assistentes sociais, terapeutas da fala, artistas, terapeutas ocupacionais ou animadores socioculturais.

A maioria das propostas apresentadas, que foram avaliadas pela Estrutura de Missão do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, preveem, no entanto, a contratação de psicólogos educacionais e sociais.

Os alunos do ensino básico ao secundário regressam às escolas entre 14 e 17 setembro, quando arranca o próximo ano letivo com a retoma das aulas presenciais, que foram suspensas em meados de março devido à pandemia da COVID-19.