O programa, destinado a estudantes do 5.º ao 12.º ano, tem como parceiros os municípios de Arganil, Condeixa-a-Nova, Góis, Mealhada, Miranda do Corvo, Penela, Soure, Tábua e a Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Para esta Escola de Verão Júnior, os alunos destes concelhos puderam contar com diversos apoios por parte daquelas autarquias.

A coordenadora deste projeto, Luísa Almeida, disse hoje à agência Lusa que a Escola de Verão Júnior tem sido “um sucesso, ano após ano”.

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“É um sucesso, com as câmaras a quererem manter a continuidade dos projetos, e os alunos que repetem a inscrição”, declarou Luísa Almeida.

Escolha de uma área de estudos

Segundo o sítio na Internet, a Escola de Verão Júnior da ESEC, que nesta edição arrancou a 18 de junho, pretende, também, “auxiliar os estudantes que pretendem ingressar no ensino superior na escolha de uma área de estudo que se adeque às suas preferências e aptidões”, mas, sobretudo, “oferecer uma ocupação de tempos livres, apostando em atividades de lazer com elevado valor educativo, relevantes para o desenvolvimento pessoal e social dos jovens”.

Animação socioeducativa, arte e design, comunicação e design multimédia, desporto e lazer, estudos musicais aplicados, línguas (incluindo Língua Gestual Portuguesa), e teatro e educação são as áreas que a Escola de Verão proporcionou nesta edição, que se desdobrou em 18 atividades distintas.

O programa educativo desenvolveu-se quatro dias por semana, entre as 09:30 e as 17:30, seguindo-se hora e meia de atividades recreativas que preencheram, também, todas as quartas-feiras, dias que foram destinados a visitar os municípios parceiros.

Em todas as atividades os alunos foram acompanhados por docentes, investigadores e estudantes do instituto Politécnico de Coimbra.

Luísa Almeida adiantou que o objetivo é alargar “a mais municípios e não apenas do distrito de Coimbra” este projeto, salientando que a Escola de Verão Júnior recebe “há vários anos alunos do estrangeiro, sendo que nesta edição participaram brasileiros e romenos”.

A coordenadora acrescentou que a iniciativa “tem como mecenas desde 2014 a Fundação PT, que oferece 100 bolsas para jovens carenciados”.

“Acresce que das 18 atividades da Escola de Verão, 11 são financiadas por esta fundação, nomeadamente na área das tecnologias da informação e comunicação, empreendedorismo e Língua Gestual Portuguesa”, referiu.

Numa nota enviada à Lusa, a Altice Portugal informa que “faz um balanço muito positivo, já que se trata sobretudo um programa de cidadania e de responsabilidade social”.

Citado na mesma nota, o presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, realça que “este projeto tem ainda a particularidade de ser dirigido a crianças e jovens com maiores dificuldades, quer pela sua condição social, quer pela sua interioridade geográfica, tendo, em muitos casos, o primeiro contacto com a tecnologia, Internet e redes sociais”.

“Projetos como este são, por isto mesmo, chave para a Altice Portugal que, através da Fundação PT, promove a utilização das tecnologias de informação e comunicação, de um modo sustentável, nas geografias onde está presente, com o compromisso de intervenção social e apoio ao desenvolvimento”, sublinha Alexandre Fonseca.

A festa de encerramento desta edição realiza-se no sábado, no Parque da Cidade da Mealhada, pelas 14:30.