Em causa está a ajuda ao pagamento da fatura da água e saneamento de 47 agregados, num total de 8.000 euros entre julho deste ano e junho de 2015, e também idêntico subsídio para as rendas com a habitação de 95 famílias, num montante que, entre junho de 2014 e maio do próximo ano, irá superar os 130.000 euros.
"Adotamos medidas concretas para apoiar as famílias e estes apoios municipais ao arrendamento e para pagamento da fatura da água e saneamento são cada vez mais necessários", disse à agência Lusa o presidente da Câmara, Salvador Malheiro.
Segundo o autarca, "integram o objetivo de promover a coesão social e territorial, pois sem isso não há verdadeiro desenvolvimento" local.
No caso da água e do saneamento, a autarquia atribui um subsídio mensal de valor variável, entre os 10 e 20 euros por indivíduo isolado ou famílias, sendo que o montante a atribuir depende do número de elementos que compõem o agregado familiar.
O apoio tem a duração de 12 meses, podendo ser renovado por igual período caso se mantenham as mesmas condições de acesso, o que terá de ficar demonstrado em nova candidatura.
Quanto aos arrendamentos, o subsídio envolve uma comparticipação de 50% do valor da renda, até ao limite máximo de 125 euros por mês. O apoio tem a duração de um ano e também é renovável por igual período, até ao limite máximo de 60 meses no caso dos cidadãos com menos de 65 anos.
"Estes apoios são um contributo indispensável à dignidade e à qualidade de vida dos nossos munícipes, pois contribuem para a melhoria das condições habitacionais de pessoas que se encontrem em situação de vulnerabilidade económica e social", disse Salvador Malheiro.
O autarca acrescentou que, no caso concreto do apoio ao arrendamento, esta estratégia tem duas vantagens adicionais: por um lado, "é uma medida exigente para as famílias, uma vez que as corresponsabiliza pelos contratos que assumem", e, por outro, "impulsiona a própria economia local, mediante a dinamização do mercado de arrendamento do território de Ovar".
Por Lusa
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