Não é segredo para ninguém que o sedentarismo representa um risco para a saúde e que um estilo de vida ativo gera maior qualidade de vida e menor possibilidade de morte. Estudos científicos mostram ainda que a prática regular de desporto gera benefícios psíquicos e integração social, além da redução de doenças crónico-degenerativas, como hipertensão, diabetes e obesidade.

O ideal é que as crianças e adolescentes façam uma avaliação médica antes de iniciar a prática de exercícios físicos. Algumas orientações devem ser observadas:

1. O melhor desporto é aquele que o indivíduo tem prazer em fazer. Não existe um que seja o melhor;

2. Exercícios aeróbios devem ser feitos, se possível, diariamente, com duração mínima de 30 minutos;

3. Exercícios de sobrecarga muscular e flexibilidade são mais importantes a partir dos 40 anos de vida;

4. O acompanhamento profissional é desejável, mas se o indivíduo estiver apto após a avaliação médica, ele poderá fazer uma caminhada ou andar de bicicleta sem um treinador ao seu lado;

5. Para crianças obesas e com sobrepeso, os programas de exercícios físicos dirigidos devem ser individualizados, envolvendo a família e amigos, além da equipa multidisciplinar que deve ser composta pelo pediatra, educador físico, nutricionista, psicólogo, ortopedista e fisioterapeuta;

6. Para crianças e adolescentes obesos, deve-se evitar os desportos competitivos. Este tipo de desporto pode agravar problemas emocionais e promover mais lesões osteomusculares;

7. A hidratação é recomendada antes, durante e após as práticas desportivas;

8. É importante a utilização dos equipamentos de segurança na prática de ciclismo, skate e patinagem.

Autor: Ewaldo Mattos

Traduzido e adaptado à cultura portuguesa pela equipe da Rede Mãe

Fontes bibliográficas:

Sociedade Brasileira de Peditaria

Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte