A resposta a esta pergunta é que algumas diferenças de género parecem estar bem vincadas nos nossos cérebros logo desde o início, explica a Dra. Cynthia Black, pediatra em Columbus, Ohio, especializada em questões de desenvolvimento.
"A velha ideia do “quadro em branco” está ultrapassada. Actualmente, a documentação demonstra que existe efectivamente uma diferença entre rapazes e raparigas desde o início".
As capacidades motoras podem ser um motivo de preferência pelos brinquedos: os rapazes são geralmente mais activos e mais concentrados em desenvolver as capacidades de motricidade grosseira, pelo que preferem os brinquedos que rodam ou se deslocam, enquanto as raparigas prestam mais atenção à coordenação da motricidade fina.
"Em geral, os rapazes dirigem-se mais para tudo o que seja mecânico e as raparigas concentram-se mais na interacção", explica Black.
Mas lembre-se de que isto se trata de uma grande generalização que, segundo Black, nem se aplicou aos seus próprios filhos. "Existem muitas excepções. Muitas raparigas são marias-rapazes e muitos rapazes são meigos e sossegados."
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