Um novo álbum vem a caminho. O que é que os fãs podem esperar deste trabalho?
Uma nova sonoridade, uns ‘Fingertips' mais positivos, adultos e confiantes.
Lançaram o single "Do it" em Fevereiro. De que fala este tema?
Do comportamento actual das pessoas, da crítica gratuita, de como é mais simples apontar os defeitos aos outros do que olhar para os nossos e de esse facto não nos fazer felizes, ainda assim. "Love yourself instead of hating me".
Neste trabalho vamos ouvir temas em português?
Ainda não, mas não podemos dizer que nunca o faremos.
Já estão a programar uma digressão para promover o novo álbum?
Claro que sim. As datas são sempre actualizadas no nosso website: www.thefingertips.com.
Já há nome para o álbum?
Não, ainda estamos no processo criativo. Gosto de ter uma linha de raciocínio, e esta só existirá quando também as músicas estiverem acabadas.
"Tocar nas cores mágicas do coração" foi o mote para este álbum. O que quer isto dizer?
Esta frase vem no seguimento de toda a letra do ‘Do it'. Isto começou com a questão conceptual de querermos associar as cores aos diversos estados de espírito.
Uma parte das receitas do concerto de 21 de Dezembro de 2007, na Discoteca ACT, de onde saiu o álbum "Live at ACT", foi doada à Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas. Podemos esperar mais acções do género por parte dos "The Fingertips"?
Claro que sim e, essencialmente, com esta associação pela qual damos a cara, da qual sou sócio-fundador. E também porque é importante utilizar a nossa música como meio de comunicação de problemas como este.
Onde vai buscar a inspiração para compor letras?
À maneira como o ser humano lida com os sentimentos e interage com o mundo.
E como é esse processo?
Não há um processo definido. As músicas tanto surgem de uma frase, como de uma letra ou de um som.
Lançar-se numa carreira a solo é um objectivo?
Não direi um objectivo. Talvez um dia queira explorar outras coisas, mas não está posta a hipótese de deixar a banda.
Começou a carreira muito jovem, aos 13 anos. Agora, com 21, sente que queria ter feito alguma coisa de forma diferente?
Não. Penso que foram todas fases necessárias ao meu crescimento como pessoa e profissional.
É também um apaixonado por Moda e Representação. Que lugar é que estas artes ocupam na sua vida?
Completam-me como artista e, acima de tudo, quero continuar a aprender em áreas que incrementem a minha prestação na música. Fazer um editorial da ‘Vogue' ou participar na Moda Lisboa são um privilégio para alguém que não tem, de todo, condições físicas para tal.
A música será sempre a sua primeira ocupação?
Sempre. Quanto muito, apenas competirá com a escrita.
A nível internacional, onde querem chegar os "The Fingertips"?
Onde puderem e conseguirem. Queremos levar a nossa música ao maior número de pessoas possível. Por isso temos tanto cuidado com os nossos portais virtuais, chegando a disponibilizar gratuitamente o single ‘Do it' no nosso site.
Zé Manel
Este artigo tem mais de 15 anos
Entrevista com Zé Manel Aos 13 anos, Zé Manel iniciou o seu percurso na Música. Alguns anos e álbuns depois, o vocalista dos "The Fingertips" não consegue imaginar-se a fazer uma coisa diferente. Em Abril, a banda lança o quarto álbum que, garante, trará uma nova sonoridade e maturidade. Não perca a conversa!
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