Depois das longas filas que se fizeram às portas das urnas este domingo, dia em que o país pôde exercer o direito ao voto antecipado, Cláudio Ramos deixou a tarefa de votar para dia 24, em que se realizam as eleições presidenciais, mas deixa de parte a ideia de estar em aglomerações.

"Vou votar, mas se estiver fila venho-me embora", afirmou esta segunda-feira, no programa 'Dois às 10, em conversa com Lourenço Ortigão.

Também o ator revelou que ficou "assustado" ao ver as filas para o voto tendo em conta as rigorosas medidas do Governo e deixou claro que é a favor de que as eleições presidenciais deveriam ter sido adiadas.

"O nosso Governo tem de dar o exemplo. Não há nada mais difícil do que adiar umas eleições, mas se calhar é o exemplo que precisamos. Como se pode pedir às pessoas que saiam de casa horas para estar uma fila e depois não podem dar o seu passeio higiénico?", criticou o ator.

"Não sabemos quem vai ganhar, mas há uma previsão. Não seria grande ideia estar a mudar o Presidente da República no meio de um estado de emergência. Adiar três ou quatro meses o que é que podia mudar?", rematou.

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