Alguma vez imaginou casar-se tão cedo?
Não, mas o amor é mesmo assim, prega-nos boas surpresas e dá outro rumo à nossa vida.
Disse há dias: "Revejo-me na pessoa com quem estou, acredito na nossa relação, sinto-a e, portanto, nada me faz mais feliz do que casar-me". Está a viver um grande amor?
Sem dúvida nenhuma, de outra forma, o casamento não faria sentido.
Ser pai é um dos seus sonhos? Quantos filhos gostaria de ter?
Acho que a maioria dos jovens sonha um dia ser mãe ou pai, respectivamente, e eu não sou exceção. No entanto, neste momento, o trabalho é a nossa prioridade.
Pediu a Sofia em casamento durante umas férias românticas na Tailândia no início do ano. É um namorado romântico que gosta de surpreender a mulher da sua vida?
Acho que sim (risos). Sou um sonhador e é maravilhoso sentir que a minha imaginação e criatividade são despertadas por outra pessoa.
Vão casar-se no Norte do País, mas não no Porto de onde é natural. Que significado tem a escolha dessa quinta, no Douro?
O lugar do nosso casamento é um lugar mágico, muito importante e especial para nós. As cumplicidades que nos unem ao local, prefiro guardá-las para mim...
O Miguel Vieira vai desenhar o vestido da Sofia. E o seu fato vai ser feito por quem?
Igualmente pelo Miguel. Além de ser um criador com a qualidade reconhecida por todos, foi e é uma pessoa muito importante na minha vida e na minha carreira. É um grande e eterno amigo que será um dos meus padrinhos de casamento.
A festa vai ser aberta a todos os vossos amigos ou, pelo contrário, será uma cerimónia íntima só para os pais e familiares mais próximos?
Será uma festa para os nossos familiares e amigos que fizeram parte do nosso percurso enquanto profissionais, namorados e seres humanos. Será um dia de total felicidade e de partilha com aqueles de que mais gostamos e que fazemos questão de ter connosco.
Estudava Gestão de Empresas quando participou em 2005 no Concurso Elite Model Look. O que o fez participar neste concurso?
A vontade de tentar construir uma carreira e, acima de tudo, viver uma nova experiência e mais um desafio.
O seu objectivo quando começou a ser modelo era conhecer o mundo e ganhar algum dinheiro. A experiência está a superar as suas expectativas?
Felizmente, a “carreira” que construí até hoje superou as minhas melhores expectativas. Têm sido anos árduos, de muitas viagens e de muito trabalho, mas acima de tudo, de muitos objectivos e sonhos concretizados. Tenho noção do meu esforço e da minha dedicação, mas não esqueço o apoio incondicional da minha família e dos meus amigos, amizade e o profissionalismo da minha agência (elite), o carinho de todos os profissionais do meio e naturalmente da sorte que me acompanhou em momentos chave do meu caminho.
Participa há onze edições consecutivas na ModaLisboa e no Portugal Fashion. É um orgulho participar nos eventos mais importantes da moda em Portugal?
Um orgulho enorme. São as duas maiores e mais importantes plataformas da moda nacional. Além do carinho que tenho pelos dois eventos, agradeço muito a oportunidade que me dão por poder mostrar e dar continuidade ao meu trabalho.
Tem feito editoriais para as principais revistas nacionais e internacionais. Qual foi o melhor trabalho que fez até hoje?
É difícil escolher apenas um. De todos os editoriais que fiz até hoje, destaco o meu primeiro para a GQ Espanhola, fotografado em Madrid, a Vanity Fair Italiana, e a Playboy Francesa.
Orgulha-se de ter desfilado para Dolce&Gabbana, Valentino, Jean-Paul Gaultier, entre muitos outros. Com quem lhe falta ainda trabalhar?
Sou um felizardo por ter tido o privilégio e a honra de ter desfilado para alguns dos mais importantes criadores mundiais e acho que seria ingrato da minha parte reclamar o que quer que fosse. No entanto, possuo um desejo antigo de desfilar para a Armani. Se por acaso acontecer é algo que me deixará ainda mais feliz e realizado. Caso contrário, ficarei eternamente agradecido a Deus por tudo o que me deu até hoje.
Valentino escolheu-o para protagonizar duas campanhas mundiais. Foi este trabalho que lhe deu mais visibilidade internacional?
Foram dois trabalhos muito importantes, obtidos numa fase inicial, entre a minha primeira e segunda “season” de desfiles em Milão e Paris. Levaram-me para um outro nível e serão imagens eternas do meu book. No entanto, acho que a minha carreira internacional vale mais pela sua continuidade e diversidade.
O casamento vai alterar o seu ritmo de trabalho?
O casamento não, mas as perspectivas de futuro que tenho para mim, sim. Neste momento pretendo regressar à faculdade, retomando assim um objectivo antigo. A carreira de modelo infelizmente é curta mas enquanto puder e fizer sentido para mim vou conciliar.
Com uma namorada atriz, nunca lhe apeteceu experimentar a representação?
Sinceramente nunca pensei nisso, é algo com que nunca sonhei. Acredito no trabalho e no destino, acho que existem caminhos que surgem ou não por uma determinada razão. Acima de tudo gosto de desafios.
Um objeto imprescindível?
O meu anel.
O que o diverte?
Estar em casa com os meus amigos e minha família num serão animado pela noite dentro.
O que nunca seria capaz de fazer?
Passar por cima de alguém para atingir os meus objectivos. Contrariar os meus valores e a minha educação.
Uma palavra que repete com frequência?
Porto.
Um sonho?
Conhecer o mundo.
O que imagina que vai ser a sua vida daqui por 10 anos?
Espero que seja uma vida tão feliz e realizada como a que tenho hoje.
Não resiste a...
Francesinhas.
Um hobbie?
Praticar desporto.
Uma música?
O Rappa – Minha alma.
O carro dos seus sonhos?
Não ligo muito a carros, mas gosto do Porsche Cayenne.
O que precisa para ser feliz?
Ver os que amo bem e junto de mim.
(Texto: Palmira Correia)
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