O príncipe Harry afirmou numa série documental que produziu (em conjunto com Oprah Winfrey) para a Apple TV+ que não "se arrepende de todo" da sua decisão em mudar-se para a Califórnia com a mulher, Meghan Markle.

O duque de Sussex - que surpreendeu tudo e todos com a decisão em afastar-se da família real em 2020, num processo que ficou conhecido como 'Megxit' -, lamentou a forma como pessoas dentro do palácio mancharam a imagem da companheira.

"Por causa das manchetes e do esforço combinado da Firma [nome usado para designar a realeza britânica] e dos meios de comunicação para mancharem a imagem dela, acordava a meio da noite com ela a chorar na almofada porque não me queria acordar pois já carregava um peso demasiado grande", afirmou numa conversa com Oprah.

"Foi de partir o coração. Segurei-a, conversámos e ela chorou, chorou e chorou", relembra.

Harry assegurou que não tem qualquer arrependimento, ainda mais porque acredita que está a viver a vida que a mãe sempre quis ter.

"Gosto de pensar que podemos falar a verdade da forma mais compassiva possível, deixando uma abertura para a reconciliação e cura", defendeu.

"Fazer isto é mesmo assustador, em todas as oportunidades as forças que estão a trabalhar contra nós tentaram impossibilitar. Se esperava nos encontrar nesta situação tão rápido? Não. Acho que fizemos um ótimo trabalho. Não tenho arrependimentos, é incrivelmente triste, mas não tenho arrependimentos agora que estou num lugar onde sinto que deveria ter estado há quatro anos", defendeu.

"Não tenho dúvidas de que a minha mãe [a princesa Diana] ficaria muito orgulhosa de mim, estou a viver a vida que ela queria... a viver a vida como ela queria ter podido viver", notou. "Continuo a ser pessoa que era, mas agora sou uma melhor versão. Sinto que era para isto que estava destinado", concluiu.

Leia Também: Príncipe Harry explica por que era tão difícil trabalhar para a realeza

Leia Também: Drogas, álcool e ataques de pânico. Harry fala sobre a morte de Diana