Pedro Crispim marcou presença esta quarta-feira, dia 10, no programa 'Júlia'. O stylist e comentador televisivo recordou a sua história de vida numa entrevista intimista conduzida por Júlia Pinheiro.

Crispim emocionou ao lembrar os episódio de bullying de que foi alvo na infância e adolescência.

"Fiquei um dia inteiro atado a uma árvore. Era um ataque continuado, atarem-me a uma árvore, fazerem um corredor e baterem-me até eu cair ao chão. O motor, o objetivo, era verem-me no chão", recorda, explicando que os colegas de escola o achavam estranho.

"[...] Eu mexia-me de uma maneira diferente, falava e expressava-me de uma maneira diferente da deles e, como tal, achavam que o que é diferente não faz parte", conta.

"Como costumo dizer, em tom de brincadeira, acumulava dois G's: era gordo e era gay. Eu chegava a casa com algumas marcas, era complicado tentar fugir delas. Uma coisa que nunca deixei de fazer era ir à escola e olhar nos olhos as pessoas que o faziam e me tentavam deitar abaixo", refere, garantindo que ainda hoje se lembra do rosto de quem lhe fez mal no passado.

"Lembro-me de quem eram, mas não de uma forma tóxica", garante, explicando que tenta de todas as situações negativas tirar uma lição positiva.

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