Nuno Markl demonstrou a sua indignação perante o ocorrido durante a apresentação do novo livro de Mariana Jones sobre o comendador Rui Nabeiro.
A apresentação, note-se, terá sido interrompida pelo ex-juiz Rui Fonseca e Castro, que preside à "Habeas Corpus", autodenominada associação de defesa dos direitos humanos.
"A Mariana Jones tentou fazer ontem uma apresentação deste livro infantil, sobre um homem que tive o tremendo prazer de conhecer, Rui Nabeiro. O Comendador era um homem decente, empático, humanista - a milhas dos terroristas que interromperam hoje, com uma agressividade a um passo da violência física, o evento de apresentação deste livro, e que têm movido uma perseguição insana à Mariana", atira o radialista.
"Tudo por causa de um outro livro dela, 'O Pedro Gosta do Afonso', um conto de aceitação e empatia, impossível de compreender por quem vive na Idade Média e acredita que o gostar de alguém é uma opção passível de ser promovida e publicitada, ou que um livro é uma manipulação mental capaz de transformar heteros em homos", lamenta.
"O que aconteceu ontem foi mais um ataque do Ódio contra o Amor; e apesar de a Mariana não ter conseguido acabar de apresentar o livro infantil sobre Rui Nabeiro, é bom perceber que, por muito que lhe levantem a voz e a ameacem, ela prossegue o seu trabalho. Não a conheço pessoalmente, mas daqui lhe mando um abraço solidário. Há alturas em que parece que o mundo é dos bullies, mas é só porque falam aos gritos. Eles ainda são menos", completa.
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