Na sequência de ter optado pela criopreservação de células estaminais, e por isso visitou o laboratório BebéVida, Ruth Oliveira conversou com o Fama ao Minuto sobre a gravidez, que apesar de não ter sido planeada, era desejada.

A entrevista começou precisamente com as razões que levaram Ruth e o companheiro, Bruno Santos, a optarem "pela criopreservação do sangue e do tecido do cordão umbilical". "Acreditamos que é um seguro de vida para o nosso bebé. Nunca se sabe o dia de amanhã e é sempre melhor optar pelo seguro no que toca à saúde, ainda para mais quando falamos dos nossos filhos", destacou a futura mamã.

Foi com a participação no 'Casados à Primeira Vista' que a 'personal organizer' ficou conhecida, e agora vive um amor ao lado de Bruno Santos graças ao programa da SIC. Ambos concorreram ao formato, casaram no mesmo sem se conhecerem, e renovaram depois os votos. Agora preparam-se para ser pais da primeira filha em comum, que se vai Frederica.

Quando é que descobriu que estava grávida? E qual foi a reação de ambos?

Descobri em junho com um mês de gestação, enquanto fazíamos uma viagem de caravana no Alentejo. Estávamos em Vila Nova de Milfontes. Sou muito certinha e quando percebi o atraso menstrual, estranhei. Fui fazer um teste à farmácia, levei-o ao Bruno, ele pensou que era uma teste de covid. Rimos e chorámos de alegria os dois.

Foi um bebé planeado?

Não, de todo. Apesar de ambos querermos ter filhos. Não acreditava que engravidaria tão facilmente, então não fazíamos uso de qualquer contracetivo. E aconteceu, muito rápido, passados dois meses de relacionamento.

Foram muitas mudanças de vida e muito importantes em pouco tempo. Casar com um desconhecido, ir viver com ele, descobrir que estava grávida, ser madrasta… A gravidez está a ser super tranquila em termos médicos e sintomáticos

E a escolha do nome, foi fácil?

A escolha foi fácil apesar de não estarmos muito alinhados nos nomes. Se fosse menino, o Bruno queria Valentim e eu Eduardo. Se fosse menina, eu queria Guadalupe. Depois noutra viagem começámos a pensar em mais nomes e surgiu Frederica, eu gosto porque tenho um irmão Frederico. E assim ficou Frederica.

Como tem vivido esta nova fase da sua vida? Está a ser uma gravidez fácil?

Muitas vezes sinto-me assoberbada com tanta coisa ao mesmo tempo. Foram muitas mudanças de vida e muito importantes em pouco tempo. Casar com um desconhecido, ir viver com ele 'for real' ('not in the reality'), descobrir que estava grávida, ser madrasta… muita coisa! A gravidez está a ser super tranquila em termos médicos e sintomáticos. Não tenho nada a apontar, apenas as minhas hormonas que, por isto tudo que descrevi, estão aos pulos e eu estou mega sensível e chorona.

Comecei a ficar apaixonada mais para o fim das gravações, no meio de abril

Quando se candidatou ao 'Casados à Primeira Vista' esperava encontrar o amor da sua vida?

Confesso - e já disse isto várias vezes - não acreditava que fosse encontrar o amor da minha vida porque os casos de sucesso são raríssimos neste tipo de programas. Ia de coração aberto para o que viesse, entrei na aventura sem expectativas.

Em que momento percebeu que estava a começar a ficar apaixonada pelo Bruno? Houve algum momento específico em que 'deu o clique'?

Comecei a ficar apaixonada mais para o fim das gravações, no meio de abril. Em relação ao clique, penso que sempre existiu - quando nos conhecemos a nossa empatia foi notória. Agora em termos de paixão, aconteceu realmente mais no fim do programa, quando começámos a questionar-nos se ficaríamos juntos cá fora e na nossa cabeça pendia sempre mais para o sim do que para o não, apesar de termos dúvidas. Sempre achei que era tudo muito rápido. Mas "segui o baile", como dizem os meus conterrâneos. Nós somos parecidos nessa parte (da aventura) – vamos e fazemos sem pensar muito!

Foi fácil adaptar-se à vida do Bruno, uma vez que ele já era pai? E como é a sua relação com a filha do Bruno?

Se não é fácil vivermos muitas vezes com a nossa família, mãe, pai ou irmãos que conhecemos desde sempre, imaginem viver com alguém que conhecem há dois meses. Não, não foi fácil, porém, nós temos um bom ponto de equilíbrio. Ele é mais 'easygoing' com a casa e eu sou mais calma a tratar dos assuntos em geral, e então lá nos fomos encaixando. Em relação à Maria, a ideia sempre foi tranquila porque lidar com crianças é algo inato para mim, isso não quer dizer que seja fácil. O que acontece é que nós as duas temos a mesma 'vibe' – super feminina, que gostam de dançar e que são perfeccionistas. Foi um "match" perfeito.

Nunca pensei que as pessoas vibrassem tanto com estes programas e com os participantes

Qual o balanço que faz do programa?

O balanço é super positivo, faria tudo de novo! Como programa televisivo que está inserido nos reality shows, é também uma experiência social, onde aprendemos muito ao estar a participar. Temos a oportunidade de nos conhecermos a nós próprios, os nossos sentimentos e como lidar com eles. São dois meses de terapia intensiva, tanto do nosso "próprio eu", como em casal.

Mantém contactos com todos os outros participantes?

Dou-me com todos, falo e estou com eles esporadicamente.

A participação no 'Casados' abriu portas?

O programa deu-me e deu-nos visibilidade. Recebemos muito amor e carinho das pessoas, isto é o que mais estimo. Espantou-me bastante esta parte. Nunca pensei que as pessoas vibrassem tanto com estes programas e com os participantes, que fizessem da nossa história a história deles, que se identificassem com as suas próprias hóstias de amor e com outras questões - como o cabelo, questões médicas, organização, gravidez.

Que desejos gostava ver concretizados no futuro?

Os meus desejos neste momento são crescer ainda mais como 'personal organizer', profissão pela qual me orgulho muito e acredito, é mesmo a minha missão de vida, e obviamente ser a melhor mãe que conseguir ser. Criar e nutrir de dentro para fora o 'ser humaninho' que está a chegar a este mundo.

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