Esta quarta-feira, dia 5, Júlia Pinheiro esteve à conversa com uma convidada muito especial: Mariama Barbosa.

Neste âmbito, a especialista em moda recordou algumas das fases mais marcantes da sua vida, por exemplo, a adolescência, marcada por uma rebeldia característica.

Posteriormente, falou do seu regresso à Guiné, onde terminou os estudos e se deparou com a guerra civil, nos anos 90. Um dia o pai acordou-a a dizer que tinha de fugir para a casa de uma amiga. Foi nesta altura que começou a guerra civil. "Vi corpos de pessoas que não conhecia e de um senhor que conhecia, que trabalhava com o meu pai", lembra.

Aliás, antes Mariama já tinha tecido rasgados elogios ao pai. "Esteve preso, foi torturado, perseguido, não deixou de amar a pátria. Somos respeitados e não somos considerados uma família que rouba", deu conta.

A entrada para o mundo da moda foi feita com a ajuda de Dino Alves, a quem ainda hoje é muito grata. "O Dino foi a chave", deu conta, referindo que ainda passou por dificuldades quando decidiu dedicar-se só à área. "Passei muita fome, porque não queria pedir nada aos meus pais", sublinhou, afirmando que todo o esforço valeu a pena.

Hoje é uma profissional de sucesso com o programa 'Tesouras e Tesouros', na SIC Caras.

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