
Margarida Rebelo Pinto está no centro de uma acesa polémica por causa de uma crónica intitulada “As Gordinhas e as Outras” que publicou no semanário “Sol”.
Nesse texto, a escritora faz um retrato considerado pouco abonatório da mulher Gordinha, “aquela amigalhaça companheirona que desde o liceu cultivava o estilo maria-rapaz, era espertalhona e bem-disposta, cheia de energia e de ideias, sempre pronta para dizer asneiras e alinhar com a malta em programas”.
E prossegue Rebelo Pinto:
“Porque não é vista (a Gordinha) como uma mulher? Porque todos têm pena dela? E, já agora, porque é que quando uma mulher está/é gorda nunca ninguém lhe diz, mas quando está/é magra, ninguém se coíbe de comentar: ‘Estás tão magra!?’. Como dizia a Wallis Simpson: ‘Never too rich, never too slim’. E quanto às Gordinhas, o melhor é arranjarem um namorado. Ou uma dieta. Ou as duas coisas.”
A crónica de Margarida Rebelo Pinto desencadeou uma onda de indignação entre as leitoras do Sol, que não têm poupado a escritora aos mais ácidos comentários no site do semanário e nas redes sociais.
Comentários