O príncipe Carlos de Inglaterra visitou hoje vítimas do atentado de quarta-feira em Londres hospitalizadas no King's College Hospital e felicitou os funcionários pelos seus "esforços maravilhosos" para tratar os feridos.

"Obrigado. Não sei como fazem, não sei mesmo", disse Carlos ao cumprimentar médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar do hospital, que tratou oito dos feridos no ataque de quarta-feira junto ao parlamento britânico.

Foi neste hospital que Leslie Rhodes, de 75 anos, morreu na quinta-feira à noite na sequência dos ferimentos graves que sofreu no ataque.

O ataque, perpetrado por um cidadão britânico de 52 anos que conduziu o automóvel a alta velocidade contra peões na ponte de Westminster, seguindo depois a pé para o parlamento onde esfaqueou mortalmente um agente da polícia, fez quatro vítimas mortais. O atacante foi abatido pela política.

O presidente da câmara de Londres homenageou hoje o polícia morto, Keith Palmer, 48 anos, depositando flores junto da sede da polícia metropolitana de Londres, a Scotland Yard.

Aysha Frade, 43 anos, uma britânica de ascendência espanhola casada com um português, Kurt Cochran, um norte-americano de 54 anos, e Leslie Rhodes, que faleceu já no hospital, foram as outras vítimas mortais.

Perto de 50 pessoas de uma dúzia de nacionalidades ficaram feridas no ataque, 31 das quais precisaram de tratamento hospitalar.

Duas pessoas continuam em estado grave e uma outra "entre a vida e a morte", segundo um porta-voz da polícia.

Entre os feridos que permanecem em estado grave figura uma mulher romena que caiu ao rio Tamisa durante o ataque. Segundo a embaixada da Roménia, o estado da mulher apresenta melhoras, mas a sua situação mantém-se grave.

As autoridades não revelaram a identidade da mulher, mas amigos citados pela imprensa romena disseram tratar-se de Andrea Cristea, 29 anos, uma designer de interiores de Constança, cidade portuária do Mar Negro.