"A minha irmã morreu há um mês, a minha querida mana", foi desta maneira que José Cid revelou numa entrevista a Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz a perda de uma das pessoas mais importantes da sua vida.

"Não morreu com COVID, conseguiu sair porque era rija, era ribatejana, depois as sequelas foram muito grandes porque ela fumava. Passei a vida a inteira a dizer-lhe para não engolir o fumo, mas nunca deixou de fumar", lamenta o músico, recordando que a irmã sempre o apoiou na sua carreira musical ao contrário da mãe.

"Foi uma pessoa que sempre me defendeu, apostou na minha poesia e nas minhas canções, sempre esteve ao meu lado", lembra com carinho.

O artista referiu que o seu estado de saúde agravou-se depois de ter celebrado o Natal com pessoas que estariam infetadas com a doença, mas que não tinha conhecimento.

"Foi uma morte horrível, porque ela gostava muito de conversar connosco. Ela merecia estar viva. Apoiou-me toda a vida de uma forma incrível, era uma mulher extraordinária", completou.

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