Janet Jackson confessou recentemente que passou por um período difícil da sua vida, tendo enfrentado uma “intensa” batalha contra a depressão.

Uma fase menos boa que acredita que se deve, em parte, ao sentimento de “inferioridade” que sentiu quando era criança, enquanto que lutava contra questões de racismo e sexismo.

“Lutei contra a depressão. A luta foi intensa. A baixa auto-estima poderia estar enraizada nos sentimentos de inferioridade que tive na infância. Poderia estar relacionada com o fracasso de atingir padrões impossivelmente altos. E, claro, há sempre questões sociais como o racismo e sexismo. Junte tudo isto e a depressão é tenaz e assustadora”, começou por dizer a artista, de 52 anos, na nova edição da revista Essence, referindo logo de seguida que “felizmente encontrou o seu caminho”.

Janet recorda que aos 40 anos lutava para “não cair no desespero”. “Como acontece a milhões de mulheres em todo o mundo, aos 40 anos ainda ouvia vozes na minha cabeça a repreender-me e a questionar o meu valor. A felicidade era elusiva. Uma reunião com velhos amigos fazia-me feliz. Um telefonema de uma colega fazia-me feliz. Mas porque às vezes sentia que as relações fracassadas eram por minha culpa, facilmente caía em desespero”, lembrou.

Uma fase que passou quando foi mãe pela primeira vez e encontrou a sua felicidade. “O auge da felicidade é segurar no meu filho e ouvi-lo a sussurrar, ou quando olho para os seus olhos sorridentes e vejo-o responder à minha ternura. Quando o beijo. Quando canto suavemente para ele dormir”, afirmou.

Recorde-se que a cantora é mãe de Eissa, de um ano, fruto do casamento com Wissam Al Mana.