Maria Amélia, irmã de Carlos Castro, o cronista social assassinado em Nova Iorque, em janeiro de 2011, não perdoa ao assassino, Renato Seabra, nem tem pena da mãe do jovem.
Numa entrevista concedida à “TV Mais”, Maria Amélia, que tem assistido ao julgamento em Nova Iorque, afirma que sente uma enorme raiva contra Seabra: “Quem me dera poder gritar em pleno tribunal: ‘assassino!’. Quando tudo isto acabar não sei se não o farei. No tribunal ou na rua, logo a seguir”, diz ela.
Obrigada a sentar-se a poucos metros da mãe de Renato Seabra, enquanto assiste ao julgamento do assassino do irmão, Maria Amélia não se impressiona com o sofrimento de Odília Pereirinha: “Não consigo ter pena dela. Eu sei que ela é mãe, mas estou a ser sincera. Ela contribuiu e muito para este estado de coisas quando levou o filho a um hotel no Porto, onde ele conheceu o meu irmão”.
Maria Amélia confessa, ainda, que apanhou um grande choque quando viu em tribunal as fotografias do corpo mutilado de Carlos Castro: “Quando fui reconhecer o corpo mostraram-me uma fotografia em que ele (Carlos Castro) tinha o rosto desfigurado, mas limpo. O que vi em tribunal foi muito pior. Na altura não percebi que tinha sido tão macabro!”, conclui a irmã do cronista assassinado.
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